No início da tarde desta quarta-feira (14), o Palácio do Planalto confirmou que Jair Bolsonaro foi diagnosticado com uma obstrução intestinal.
O presidente, após passar mal e se queixar de fortes dores na região do abdômen, havia dado entrada no Hospital das Forças Armadas (HFA) de Brasília na parte da madrugada e a expectativa, a princípio, era que ele passasse por exames e apenas ficasse em observação por 48 horas.
A situação, no entanto, mudou. Apesar da escassez de informações sobre o real estado de saúde do presidente, o cirurgião Antonio Luiz Macedo, médico de confiança de Bolsonaro, foi enviado a Brasília. Ele foi o responsável pela intervenção cirúrgica após o episódio do atentado a faca que o chefe do Executivo sofreu durante a campanha eleitoral de 2018.
Foi após a chegada do profissional de saúde no HFA que a transferência de Bolsonaro a São Paulo foi confirmada. Na capital paulista, o presidente pode passar por uma cirurgia de emergência.
Informações apuradas dão conta de que, no HFA, Bolsonaro foi submetido a um procedimento com sonda nasogástrica em que foram retirados cerca de 1kg de conteúdo fecal. Isso porque a obstrução intestinal é um bloqueio total do cólon (intestino grosso) que impede a passagem do material fecal circulante daquela região.
O acúmulo de material fecal no intestino pode provocar sintomas como desconforto, dor, cólicas e soluços, sinais que Bolsonaro já vem apresentando há mais de uma semana.
Ao todo, Bolsonaro já passou por 7 procedimentos cirúrgicos na região do abdômen desde o episódio da facada, na campanha eleitoral de 2018.
As informações são da Revista Fórum.