A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL-RJ) causou controvérsia nas redes sociais após debochar de uma postagem da campanha de vacinação do governo federal. Em uma publicação no Instagram, Michelle compartilhou uma imagem replicada pela gestão Lula que incentivava a regularização de vacinas para quem viaja ao exterior e escreveu uma mensagem irônica que gerou críticas por parte dos internautas.
A imagem compartilhada por Michelle foi publicada pela União após uma operação de busca e apreensão contra o ex-presidente Jair Bolsonaro por suposta fraude de dados sobre vacinação contra a Covid-19. A atitude da ex-primeira-dama foi vista como um deboche pelos internautas.
No Instagram, Michelle também republicou fotos do dia em que se imunizou contra o coronavírus, em setembro de 2021. Nas fotos veiculadas na rede social, além de mostrar o cartão vacinal, ela também aparece ao lado do médico Albert Levy. A vacinação ocorreu durante uma viagem de Michelle aos Estados Unidos. Recentemente, a ex-primeira dama admitiu que foi a única a tomar o imunizante na sua casa.
Auxiliar de Bolsonaro teria obtido cartões falsos para esposa e filhas
Um ano antes da inserção dos dados falsos de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), o tenente-coronel Mauro Cid, preso pela Polícia Federal na última quarta-feira (3), teria tentado obter de forma fraudulenta o certificado de imunização contra a Covid-19 para sua esposa no ConecteSUS. Segundo informações obtidas pela investigação, Cid teria contado com a ajuda de um médico, um sargento do Exército, um militar e até mesmo um ex-vereador do Rio para executar o esquema.
Ainda de acordo com as informações, as trocas de mensagens obtidas pela investigação mostram o andamento do esquema, que teria sido executado em novembro de 2021. A esposa de Cid teria utilizado o documento falso para viajar para os Estados Unidos em três ocasiões.
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Não é a primeira vez que o tenente-coronel é envolvido em um esquema de falsificação de documentos relacionados à Covid-19. No ano passado, Cid e suasfilhas teriam conseguido cartões falsos de vacinação.
Chama a atenção o fato de que o responsável por inserir os dados de Cid e suas filhas no sistema do Ministério da Saúde é o mesmo que teria inserido as informações falsas de Jair Bolsonaro e sua filha.