Militares do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), identificados como doadores de cerca de R$ 17 milhões para a campanha de Jair Bolsonaro (PL), foram recentemente removidos de seus cargos. As doações, realizadas via Pix, surgiram em meio a uma campanha de arrecadação para cobrir multas e despesas judiciais de Bolsonaro, promovida por seus aliados. A revelação das transferências causou a devolução dos militares aos seus respectivos quartéis, após serem descobertos pelo governo Lula (PT).
exoneração de Gonçalves Dias
O GSI optou por não comentar sobre as transferências financeiras. O GSI ganhou destaque após as depredações ocorridas no dia 8 de janeiro, quando a cúpula da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) alegou que a equipe do general Gonçalves Dias, então chefe do GSI e aliado de Lula, havia facilitado o acesso dos invasores ao Palácio do Planalto. Essa situação levou à exoneração de Gonçalves Dias e ao início de uma investigação no STF.
esquema de proteção SABOTADO
O governo Lula, enquanto minimiza a responsabilidade do general, aponta que falhas na segurança podem ter sido causadas por integrantes do GSI que eram críticos do presidente e possivelmente sabotaram o esquema de proteção. A investigação continua em andamento, e o STF incluiu Gonçalves Dias no rol de investigados, enquanto o governo ainda mantém um perfil baixo sobre a questão.
segurança do presidentE
O GSI é uma entidade essencial da Presidência, responsável pela segurança do presidente, do vice-presidente, e das residências oficiais, além de coordenar eventos e deslocamentos presidenciais. Composto majoritariamente por militares, o GSI também lida com segurança cibernética, proteção de dados, e questões críticas como terrorismo e infraestruturas críticas.
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