Ministro da Agricultura diz que país não precisa mais de leilão de arroz

Medida enfrentava resistência por parte de empresários do setor, que argumentam que não há risco de desabastecimento

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Arroz | Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O governo federal optou por não realizar novos leilões para importar arroz. No mês passado, o Executivo organizou um certame para a compra de arroz importado, porém o leilão foi posteriormente anulado devido a irregularidades técnicas e financeiras das empresas vencedoras.

No leilão, foram vendidas 263,3 mil toneladas de arroz, movimentando R$ 1,3 bilhão. Das quatro empresas vencedoras, apenas uma era do setor de alimentos, enquanto as outras eram de sorvetes, mercearia e locação de veículos. 

"Tivemos problemas, é fato, nós cancelamos esses leilões. Mas o fato real é que, com a sinalização de disponibilidade do governo de comprar arroz importado e abastecer o mercado brasileiro, além da volta da normalidade em estradas, os preços do arroz já cederam e voltamos aos preços normais", disse o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.

CRÍTICAS DOS EMPRESÁRIOS

Empresários do setor criticaram a realização do leilão, alegando que não há risco de desabastecimento de arroz devido às enchentes no Rio Grande do Sul. O governo agora monitorará o mercado para reduzir os preços do arroz nos supermercados, considerando também questões logísticas e de frete. 

ENCHENTES NO RS

Em maio, durante as enchentes que afetaram o Rio Grande do Sul, o governo federal anunciou leilões para importar arroz devido ao estado ser responsável por 70% da produção nacional. Na época, o estado já havia colhido 80% da safra, e associações argumentavam que não havia necessidade de importar o produto.



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