Ministro Wellington Dias defende posicionamento de Lula sobre Israel

Wellington Dias afirmou que o posicionamento do presidente “está correto”

Ministro Wellington Dias durante encontro do G20 | Roberta Aline/MDS
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Durante conversa com jornalistas discutir uma aliança global de combate à fome e à pobreza, nesta quarta-feira, 21, o Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Diasdefendeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Questionado especificamente se concordava com as declarações de Lula que compararam os ataques de Israel na Faixa de Gaza ao massacre de judeus perpetrado poAdolf Hitler na Segunda Guerra Mundial, Dias respondeu que o posicionamento do presidente "está correto".

"O Planalto já se posicionou. Mas está correta a posição do presidente, que teve coragem de tratar como terrorista o ato do Hamas, que levou à morte de milhares de inocentes. De outro lado, o presidente é um líder que se junta a outros por cessar-fogo. Não se trata mais de uma guerra como conhecemos, de morte de militares com militares, mas de inocentes", afirmou.

Dias disse que a situação em Gaza considerada "é grave" e a preocupação do Ministério, no momento, é quanto à chegada de alimentos e outros suprimentos para os civis na área. "Uma equipe de médicos voluntários da França que estiveram ajudando na região fizeram o relato quanto ao risco de vida. Não só pelos conflitos de guerra, mas pela falta de produtos básicos", informou.

No domingo, 18, quando estava na Etiópia, o presidente Lula comparou a operação militar de Israel na Faixa de Gaza com o extermínio de judeus realizado por Adolf Hitler na Alemanha nazista - o Holocausto; e afirmou que os palestinos estão sendo alvo de um "genocídio" e declarou que o Brasil vai defender a criação de um Estado palestino na  Organização das Nações Unidas (ONU).

"É importante lembrar que, em 2010, o Brasil foi o primeiro país a reconhecer o Estado palestino. É preciso parar de ser pequeno quando a gente tem de ser grande. O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino, não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus", afirmou.

O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, reagiu às críticas feitas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que fez uma comparação entre os ataques de Israel ao Hamas e a política nazista da Alemanha que matou judeus sob as ordens do ditador Adolf Hitler. O petista foi criticado por políticos, entidades da sociedade civil e autoridades estrangeiras.

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