O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, acompanhado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, desembarcou no Rio Grande do Sul para intensificar a assistência do governo federal às comunidades impactadas pelas recentes enchentes. A comitiva chegou a Canoas com o objetivo de promover uma abordagem coordenada, unindo esforços dos poderes públicos estaduais, municipais e da sociedade civil.
AJUDA HUMANITÁRIA: Em declaração divulgada à imprensa, o ministro Dias enfatizou a importância da integração de esforços para oferecer não apenas ajuda humanitária imediata, mas também para planejar a reconstrução da infraestrutura afetada.
"O objetivo é dar toda a assistência necessária, ajuda humanitária e emergencial, mas também sair daqui com um plano que leve em conta a parte de infraestrutura. a parte de estradas, energia, comunicação, a situação do próprio abastecimento. é uma região de grande produção e precisamos trabalhar de forma planejada ", afirmou Dias.
VÍTIMAS FATAIS: Desde o início das operações em 30 de abril, o estado conta com o apoio das Forças Armadas, Defesa Civil, Bombeiros e o Ministério do Desenvolvimento Social. Os dados mais recentes divulgados pela Defesa Civil, neste domingo (5), Rio Grande do Sul registrou um total de 55 mortes confirmadas e seis em investigação devido aos temporais. Esses números ultrapassam o saldo da última tragédia ambiental no estado, ocorrida em setembro de 2023, que resultou na morte de 54 pessoas.
IMPACTO DOS TEMPORAIS: Além das vítimas fatais, há agora 101 pessoas desaparecidas e 155 feridas. Segundo a Defesa Civil, o número de deslocados chega a 82,5 mil, com 13,3 mil alojados em abrigos e 69,2 mil desalojados, que estão sendo acolhidos por familiares ou amigos. Ao todo, 332 dos 497 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 707 mil pessoas.