O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), é o relator das investigações sobre os homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O crime, que completou 6 anos nesta quinta, 14, foi encaminhado ao Supremo após citação de envolvimento de autoridade com foro
O ex-policial militar Ronnie Lessa, preso como o executor dos crimes, citou em delação premiada firmada com a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República (PGR) os supostos mandantes, entre eles uma autoridade com foro.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde o caso estava tramitando antes, encaminhou o procedimento após as novas revelações por entender que o STF seria o foro adequado.
Lessa cita nos depoimentos uma autoridade que não estava no exercício da função na época dos homicídios, que completaram seis anos nesta quinta-feira. O STF é responsável pelo julgamento de autoridades como presidente, vice-presidente, ministros, senadores, deputados federais e integrantes dos tribunais superiores.
Lessa foi preso em março de 2019 pela participação nas mortes e, na delação do também ex-policial militar Élcio de Queiroz, é apontado como autor dos disparos que mataram a vereadora e seu motorista. Lessa foi expulso da corporação e condenado, em 2021, a quatro anos e meio de prisão pela ocultação das armas que teriam sido usadas no crime.