O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quinta-feira (26) manter a prisão preventiva dos generais Mário Fernandes e Braga Netto. A decisão foi baseada em parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), que argumentou que as circunstâncias que justificaram as prisões continuam válidas.
Mário Fernandes é investigado por supostamente ter recebido aval do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para um plano golpista até 31 de dezembro de 2022. Durante o governo Bolsonaro, Fernandes ocupou o cargo de secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República e foi responsável pela elaboração de um documento intitulado "Punhal Verde e Amarelo".
Braga Netto, por sua vez, foi preso no dia 14 deste mês, acusado de obstruir a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado no país após as eleições de 2022. Segundo a Polícia Federal, ele tentou obter dados sigilosos da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
defesa de ambos nega as acusações
A defesa de ambos os generais negou as acusações e argumentou que não há contemporaneidade para justificar a prisão preventiva. No entanto, Moraes decidiu pela manutenção das prisões para garantir a ordem pública e a instrução processual penal.
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