O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, tem adotado uma postura mais cautelosa nas últimas decisões que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados. Essa mudança, segundo fontes próximas ao Supremo, visa reduzir os conflitos com o Congresso e conter os ataques dos apoiadores de Bolsonaro ao Judiciário.
PERSEGUIÇÃO JUDICIAL: Ao colocar um freio na rigidez das decisões, Moraes busca diminuir a ideia pública de que Bolsonaro está sendo perseguido pelo STF. Essa estratégia não é apenas do ministro, mas também de outras autoridades em tribunais superiores, como o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Floriano de Azevedo Marques, e o procurador-geral da República, Paulo Gonet.
BOLSONARO COMO “VÍTIMA”: Essa postura mais comedida surge em meio a um contexto político tenso, no qual Bolsonaro frequentemente se apresenta como vítima de perseguição judicial. Em fevereiro, por exemplo, o ex-presidente teve seu passaporte apreendido por ordem de Moraes, durante uma operação que mirava tanto Bolsonaro quanto seus aliados, incluindo militares de alta patente.
MAURO CID: Recentemente, o ministro também soltou o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que estava detido desde março. A medida foi tomada após análise do material apreendido e da manutenção integral do acordo de colaboração premiada do militar. No entanto, Bolsonaro ainda está sob investigação em diversos inquéritos no STF, que foram prorrogados até o segundo semestre deste ano por decisão de Moraes.
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