Nesta quinta-feira (08/11), o futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro, defendeu regras mais duras para para que o sistema carcerário do país deixe de ser conivente com pessoas que praticaram crimes graves.
A declaração do futuro ministro foi em Brasília, após se reunir com o atual chefe da pasta, Torquato Jardim. Segundo ele, pessoas que cometem assassinatos saem da cadeia bem antes do tempo determinado.
"Evidentemente, a questão carcerária é um problema e nós estamos refletindo sobre ela da forma mais apropriada. É necessário ampliar vagas, é necessário eventualmente ter um filtro melhor. É inequívoco que existe no sistema carcerário, muitas vezes, um tratamento leniente ao meu ver a crimes praticados com extrema gravidade, casos de homicídio qualificado de pessoas que ficam poucos anos presas em regime fechado. Para esse tipo de crime, tem que haver um endurecimento", afirmou Sérgio Moro.
Quando assumir o Ministério da Justiça , Moro passará a ser responsável pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, pela Polícia Federal (PF) e pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), por exemplo.
Sérgio Moro chegou a Brasília nesta quarta (7) para iniciar a transição de governo.
Ele já se encontrou, por exemplo, com o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, e com o presidente eleito Jair Bolsonaro.