O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) enfrenta novos desafios legais após ser indiciado pela Polícia Federal por suspeita de peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa no caso envolvendo joias recebidas de governos estrangeiros. A notícia gerou reações polarizadas no cenário político brasileiro, com defensores e críticos se posicionando de maneira contundente.
MORO NA DEFESA DE BOLSONARO
A defesa de Bolsonaro, liderada pelo senador e ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro (União-PR), criticou o indiciamento, comparando-o ao tratamento dado ao presidente Lula (PT) em situações similares durante a Lava Jato. Moro enfatizou em redes sociais que as acusações contra Bolsonaro não se equiparam aos crimes investigados anteriormente.
BASE GOVERNISTA SUGERE PRISÃO
Enquanto isso, a base do presidente Lula reagiu com ironia nas redes sociais, sugerindo que o indiciamento poderia preceder uma possível prisão de Bolsonaro. Líderes petistas - como André Janones e Gleisi Hoffmann - comentaram sobre o desfecho da investigação, destacando-o como um passo rumo à justiça.
pressão sobre Bolsonaro
O contexto do indiciamento intensifica a pressão sobre Bolsonaro, especialmente às vésperas de uma conferência conservadora em Balneário Camboriú, Santa Catarina, que reunirá aliados brasileiros e o líder argentino Javier Milei. A próxima etapa inclui a análise do relatório pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que pode resultar em diligências adicionais ou em uma denúncia formal.
Este não é o único caso judicial enfrentado por Bolsonaro, que já havia sido indiciado anteriormente por falsificação de certificados de vacinas contra a Covid-19. Com uma decisão do TSE declarando-o inelegível até 2030, o ex-presidente enfrenta múltiplas frentes de investigação que prometem continuar a atrair atenção pública e política nos próximos meses.
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