Mosquitos 'bons'? Entenda a nova aposta do governo para conter a epidemia de dengue

Ao se reproduzirem, suas larvas também nascem com a modificação que anula a presença dos vírus, reduzindo a capacidade de transmissão dessas doenças

Ministra Nísia Trindade | Montagem/MeioNews
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Diante do rápido aumento nos casos de dengue em todo o Brasil, o governo federal decidiu investir em mais liberações de mosquitos Aedes aegypti geneticamente modificados com a bactéria Wolbachia. A previsão é que pelo menos 28 municípios recebam essas liberações até o próximo ano.

CIDADES ESCOLHIDAS: Os primeiros lotes do Aedes modificado serão soltos em julho em seis municípios: Uberlândia (MG), Presidente Prudente (SP), Joinville (SC), Natal (RN), Foz do Iguaçu e Londrina (PR). Já existem experiências com o método Wolbachia em cidades como Rio de Janeiro e Niterói (RJ), Campo Grande (MS) e Petrolina (PE).

ENTENDA A MODIFICAÇÃO: Os mosquitos infectados pela bactéria Wolbachia, produzidos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), não carregam os vírus causadores da dengue, febre amarela, zika e chikungunya. Ao se reproduzirem, suas larvas também nascem com a modificação que anula a presença dos vírus, reduzindo a capacidade de transmissão dessas doenças.

FOCO NAS REGIÕES MAIS AFETADAS: Para apoiar a produção de mosquitos com Wolbachia, uma nova fábrica foi inaugurada em Belo Horizonte, Minas Gerais, pela Fiocruz. Essa é a segunda instalação desse tipo no Brasil, sendo a outra localizada no Rio de Janeiro. O governo está trabalhando para distribuir os mosquitos modificados aos municípios mais afetados e investir 140 milhões de reais em recursos para estados e municípios com emergência em dengue.

Para mais informações, acesse meionews.com

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