Mulheres presas em Brasília reclamam de tratamento desigual em presídio

Segundo relatório de defensores públicos, as mulheres se encontram em situação de maior vulnerabilidade.

Presídios em Brasília | Reprodução
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Defensores públicos constaram, durante inspeções nas penitenciárias do Distrito Federal, que há desigualdade de gênero no tratamento dispensado a homens e mulheres presos por envolvimento nos atos golpistas do dia 8 de janeiro.

Segundo relatório, as mulheres se encontram em situação de maior vulnerabilidade. As informações estão na coluna do jornalista Lauro Jardim, de O Globo. 

O relatório também revelou que mulheres foram impedidas de permanecer com determinadas peças, como... sutiãs de cor preta. Aos homens, ao contrário, algumas regras do cárcere foram relativizadas — entre elas, a permissão para ficar com roupas pretas ou camufladas.

Além disso, homens puderam continuar com a posse de alguns bens, a exemplo de quantias em dinheiro e alianças, enquanto as presas foram privadas de seus itens pessoais.

Banheiro e dormitórios sem privacidade para mulheres | FOTO: ReproduçãoAlgumas ainda relataram estar sem poder trocar de roupa por não haver uniformes disponíveis. O documente cita que foram atendidas usando cobertores para se cobrir, enquanto lavavam seus trajes. Em certos casos, usaram sacolas para encher de água da torneira e realizar a higienização. Elas não tiveram nem a privacidade para suas necessidades fisiológicas. O banheiro fica à vista de quem passa no corredor.

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