'Não é porque é bilionário que não precisa cumprir a lei brasileira', diz Alckmin sobre Musk

O vice-presidente também apoiou Moraes frente às críticas sobre a condução do inquérito das fake news, mencionando uma “dívida de gratidão”

Vice-presidente Geraldo Alckmin | Reprodução
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O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) defendeu a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que suspendeu a rede social X, de Elon Musk, afirmando que a lei deve ser cumprida por todos, independentemente da riqueza. Em entrevista à Folha, Alckmin enfatizou que não há privilégios para bilionários e ressaltou que a legislação brasileira deve ser respeitada.

Ele também apoiou Moraes, seu ex-secretário de Justiça, frente às críticas sobre a condução do inquérito das fake news, mencionando uma "dívida de gratidão" com o magistrado.

eleições municipais

Sobre as eleições municipais de São Paulo, Alckmin criticou a candidatura de Pablo Marçal, descrevendo-a como um "espetáculo populista". Em contraste, ele elogiou a indicação de Gabriel Galípolo para o comando do Banco Central e defendeu a possibilidade de aumentar juros se necessário, destacando a importância da responsabilidade na condução econômica.

O vice-presidente também comentou a nota da embaixada americana sobre a suspensão do X, esclarecendo que a posição do Brasil reflete a seriedade em relação ao cumprimento das leis. Alckmin argumentou que o Brasil, ao seguir as regras, demonstra seu compromisso com a segurança jurídica e a democracia, o que pode atrair investimentos.

impacto negativo na imagem do Brasil?

Alckmin rejeitou a ideia de que a decisão possa impactar negativamente a imagem do Brasil, afirmando que todas as democracias aplicam as leis igualmente a todos. Ele ainda destacou que a regulamentação das big techs é essencial e que o Parlamento deveria acelerar esse processo para garantir maior responsabilidade nas redes sociais.

Por fim, o vice-presidente abordou o impacto da candidatura de Tabata Amaral (PSB), elogiando-a como uma candidata preparada e de propostas concretas, e expressou preocupação com o fortalecimento do extremismo. Segundo ele, a candidatura de Tabata representa um caminho para o diálogo e uma alternativa ao populismo.

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