O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), recém-eleito presidente da Comissão de Educação da Câmara, surpreendeu as expectativas ao dar espaço para a deputada Delegada Adriana Accorsi (PT-GO) na primeira reunião do colegiado. Ele incluiu como primeiro item da pauta o requerimento da petista, solicitando uma audiência pública sobre o Dia Nacional da Robótica.
Juntamente com o pedido da deputada petista, Nikolas também priorizou a discussão proposta pela deputada Adriana Ventura (Novo-SP) sobre o ensino de línguas estrangeiras no ensino fundamental e médio. Esta postura foi interpretada como um gesto de abertura e democracia por parte do presidente da Comissão. Eleito na semana anterior, Nikolas assegurou que a pauta do colegiado seria "democrática", prometendo incluir projetos tanto de direita quanto de aliados do governo Lula (PT) e da oposição.
NENHUM PROJETO EDUCACIONAL: O deputado apresentou sete projetos de lei na Câmara que, até o momento, não abordam o tema central do colegiado. Conhecido por seu apoio ao bolsonarismo e defesa de pautas ideológicas, o parlamentar foi indicado pelo seu partido para liderar a comissão, suscitando preocupações entre parlamentares sobre a possível influência dessas ideias em suas atividades.
A comissão, responsável por apreciar projetos de lei sobre educação, promover debates e convidar especialistas, enfrenta receios de que discussões ideológicas possam prejudicar a análise de temas cruciais para a área. Apesar das críticas, Nikolas expressou seu compromisso em debater assuntos importantes, como o Plano Nacional de Educação, Segurança nas Escolas, fortalecimento da Educação Básica e homeschooling, por meio de audiências públicas e criação de subcomissões.
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