Na quarta-feira, dia 27 de abril, a presidente Dilma Rousseff declarou, durante entrevista para TV norte-americana CNN, que ninguém pode sofrer impeachment por impopularidade. Em outro trecho, falou se acredita que continuará ao fim do processo no Senado.
"No Brasil, um país com sistema presidencialista, assim como os Estados Unidos, ninguém pode ser levado a um processo de impeachment por impopularidade porque impopularidade é cíclica. Todos os presidentes ou primeiros-ministros da Europa que tiveram taxas de desemprego de 20% teriam que sofrer processo de impeachment porque também tiveram profundas quedas na popularidade", afirmou a presidente em trecho divulgado nesta terça no Twitter da jornalista Christiane Amanpour, responsável pela entrevista.
A presidente ainda falou sobre sua permanência no governo. "Mais do que pensar, eu lutarei para sobreviver", disse ao acrescentar: "Não só pelo meu mandato, mas pelo fato de que o que estou defendendo é o princípio democrático que rege a vida política brasileiro".
Dilma ainda criticou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que é investigado em pelo menos seis inquéritos.