Novo ministro da Justiça sinaliza combate a movimentos sociais

Moraes foi criticado por movimentos sociais

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Recém-empossado como novo ministro da Justiça, o ex-secretário de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, defendeu nesta quinta-feira (12) que a atuação violenta de movimentos de esquerda deverá ser combatida.

"A partir do momento que seja MTST, ABC, seja ZYH, que deixam o livre direito de se manifestar para queimar pneu, colocar em risco as pessoas, aí são atitudes criminosas que vão ser combatidas, assim como os crimes", disse após participar da cerimônia de posse do ministro Gilmar Mendes como presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Nas últimas semanas, Moraes foi criticado por movimentos sociais por ter autorizado a entrada da Polícia Militar no Centro Paula Souza, na região central de São Paulo para cumprir a reintegração de posse do local, ocupado por estudantes que protestavam por fornecimento de merenda.

O ministro também chamou de "atos de guerrilha" protestos realizados em São Paulo no início desta semana contra o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.

Sobre as críticas, Moraes afirmou que não foi questionado pela população, mas apenas por "dois ou três jornalistas";.

Após o evento, Moraes também elogiou a Operação Lava Jato, a que chamou de "símbolo do combate à corrupção". "Temos não só que mantê-la como, porque é uma belíssima operação, melhorar. Melhorar a operação com mais celeridade e mais efetividade", disse.

Nas últimas semanas, enquanto o presidente interino Michel Temer discutia a montagem de seu governo, petistas acusaram o peemedebista de querer blindar a Operação Lava Jato, principal investigação criminal em andamento no país.

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