A presidente Dilma Rousseff, durante em entrevista ao jornal 'El Comercio', do Equador, fez uma avaliação da economia do país. A chefe do poder executivo também falou sobre a situação política em países vizinhos, os Jogos Olímpicos no Rio e as investigações sobre corrupção na Petrobras.
"Não vamos retroceder em políticas exitosas de inclusão social e não vamos nos descuidar daqueles que mais necessitam. Mesmo em um contexto de ajuste, mantivemos os programas sociais e os principais investimentos", disse ao acrescentar: "Confio que a economia brasileira vai superar estes desafios e emergir mais forte e mais competitiva. () O Brasil não parou nem vai parar".
A presidente também mencionou a relação do Brasil com países como a Argentina e Venezuela: "As relações do Brasil com seus vizinhos sul-americanos são, antes de tudo, relações entre Estados, fundamentadas em interesses compartilhados e projetos muito concretos de integração", afirmou.
Questionada sobre as investigações na Petrobras, Dilma declarou que o trabalho realizado pela Polícia Federal possui autonomia. "A Polícia Federal sempre teve total autonomia para investigar as denúncias de corrupção, e a Justiça brasileira, respeitando a Constituição e a legislação nacional, tem atuado de maneira independente", disse.