O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) está em sessão nesta terça-feira (21) para julgar as ações que pedem a cassação do mandato do ex-juiz federal e senador Sergio Moro (União Brasil-PR). Se o mandato de Moro for cassado, o TRE-PR (Tribunal Regional Eleitoral no Paraná) deverá convocar uma eleição suplementar no estado.
ACUSAÇÕES E DECISÕES ANTERIORES: As ações acusam Moro de abuso de poder econômico e caixa 2 na campanha de 2022. Elas foram inicialmente julgadas improcedentes pelo TRE-PR em abril deste ano, mas o caso foi levado para a pauta do TSE, a última instância da Justiça Eleitoral.
POSSÍVEIS DESDOBRAMENTOS: Se Moro perder o mandato, além da cassação, ele pode ficar inelegível por oito anos. Uma nova eleição suplementar seria convocada no Paraná para escolher um novo senador.
MOVIMENTAÇÕES POLÍTICAS E DISPUTAS: PT e PL já se mobilizam para ocupar a vaga, caso Moro seja cassado. A possibilidade de uma nova eleição está movimentando o cenário político local, com diferentes siglas se preparando para a disputa.
DISPUTA POR ESPÓLIO POLÍTICO: Tanto a esquerda quanto a direita estão de olho na vaga deixada por Moro. Nomes como Gleisi Hoffmann (PT), Michelle Bolsonaro (PL) e Rosângela Moro (União-SP) são cogitados para a disputa.
AÇÕES E ARGUMENTOS DAS PARTES: As ações contra Moro questionam seu pré-campanha, acusando-o de abuso de poder econômico, caixa 2, uso indevido de meios de comunicação e contratos irregulares.
MUDANÇAS DE POSICIONAMENTO E PRECEDENTES: O Ministério Público Eleitoral no Paraná inicialmente defendeu a cassação de Moro, mas o caso foi rejeitado pelo TRE-PR. No TSE, o vice-procurador-geral-eleitoral se manifestou pela improcedência das ações.