Após os atos pelo impeachment de Alexandre de Moraes no 7 de Setembro, aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estão preparando uma nova estratégia para pressionar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A proposta é realizar um protesto em Belo Horizonte ainda neste mês, com o intuito de constranger Pacheco em seu reduto eleitoral, visto que o senador já declarou que não apoiará pedidos de impeachment contra Moraes ou qualquer outro integrante do STF.
De acordo com fontes próximas a Bolsonaro, o protesto em Belo Horizonte está previsto para o dia 21 de setembro, duas semanas após a mobilização em São Paulo. A manifestação na capital mineira é considerada crucial para amplificar a pressão sobre Pacheco, que é cotado para disputar a sucessão do governador Romeu Zema (Novo) em 2026 com o apoio de Lula. O mandato de Pacheco como presidente do Senado termina em 2027 e ele não poderá se reeleger para o cargo.
POSSÍVEL IMPACTO NA corrida municipal
O impacto da manifestação bolsonarista em Belo Horizonte pode também influenciar a corrida municipal, onde o senador é um importante apoiador da candidatura à reeleição do atual prefeito Fuad Noman (PSD). Noman enfrenta uma competição acirrada com o bolsonarista Bruno Engler (PL) e outros candidatos. A estratégia de pressionar Pacheco em sua base eleitoral visa recuperar apoio político crucial para suas futuras aspirações.
Pacheco, que se elegeu senador pelo antigo DEM em 2018, enfrenta o desafio de equilibrar seu apoio ao STF com a necessidade de manter o voto bolsonarista para sua candidatura ao governo estadual. A manifestação em Belo Horizonte pode ser um teste decisivo para a mobilização de apoio, refletindo a crescente tensão política em torno da atuação do Supremo Tribunal Federal e suas repercussões eleitorais.
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