O racha da base aliada que dá sustentação ao Governo do Estado, tem sido aguardado por muitos oposicionistas. O deputado Edson Ferreira (DEM), por exemplo, afirmou que, devido ao quadro confuso ocasionado pelo excesso de nomes apresentados como pré-candidatos, dificilmente a escolha de um nome não ocasionará um desentendimento entre os demais, até março, prazo estabelecido pelo governador Wellington Dias (PT).
Usando termos matemáticos, o democrata afirmou que o quadro político atual é bastante confuso. ?A base está com dificuldade em escolher um candidato que represente a atual gestão e dificilmente a matemática que definirá o representante deste segmento, será equacionada sem prejuízo para a base?, opinou.
Edson Ferreira acrescentou que, enquanto isso, a candidatura do prefeito de Teresina, Sílvio Mendes (PSDB), é dada como certa pela oposição. ?Mesmo sem uma declaração dele confirmando que disputará o pleito, nós da oposição damos como certa a sua candidatura, devido a sua avaliação junto à população, sua baixa rejeição nas pesquisas, pelo seu trabalho feito em Teresina, que é admirado em todo o Piauí?, afirmou.
Indagado sobre o futuro do DEM no Piauí, Edson Ferreira salientou que a cúpula da sigla vai se reunir com o senador Heráclito Fortes (DEM), para começar a traçar estratégias para aumentar a bancada do DEM a nível estadual e federal. O parlamentar salientou ainda que um dos pontos fortes do partido para essas eleições é fortalecer nomes para disputar uma vaga na Câmara Federal. ?A meta do Democratas é reeleger o senador Heráclito Fortes e aumentar nossa bancada estadual, bem como aumentar nossa bancada federal, temos nomes fortes, como os deputados federais Júlio César e Mainha que vão tentar se reeleger, e agora mais um nome de peso, o ex-governador Hugo Napoleão pleiteia uma cadeira na Câmara?, enumera Ferreira.(M.M)