As declarações dadas pelo deputado Nazareno Fonteles (PT) tem causado reações entre membros do partido que compõe a base aliada. O petista afirmou que o PT terá candidato próprio e que o partido deverá cobrar fidelidade partidária do governador, caso não se chegue a um entendimento de que o nome do deputado Antônio José Medeiros será escolhido pela base.
Por conta disso, a base aliada tem dado sinais de que não resistirá unida por muito tempo. A deputada estadual Lilian Martins (PSB) afirmou que sabe que há uma preferência do governador em apoiar o candidato do PT, Antônio José Medeiros assim como nos demais partidos. ?Cada partido defende de forma incisiva seu candidato. Mas os critérios foram estabelecidos previamente. Se houver veto de algum candidato, dá chances de veto também para os demais?, destaca.
O deputado estadual Wilson Brandão (PSB) reconheceu que o governador terá um problema para contornar para conseguir manter a base unida. ?O governador tem afirmado que quer uma candidatura única da base. Se há essa outra informação, está havendo uma discrepância entre os membros do próprio partido. Mas é preciso que se lembre que um partido sozinho não elege governador, ele precisa de alianças. E na base são quatro pré-candidatos que tem grande peso?, analisa.
Para o deputado estadual João de Deus (PT) é natural o partido ter um candidato a governo, já que o governo Wellington Dias tem sido bem avaliados pelas pesquisas. ?Pelo histórico do partido, seria estranho que o PT não tenha candidato. È um governo que tem uma posição de destaque, bem avaliado?, avalia.
Indagada sobre a saída do vice-governador Wilson Martins (PSB) para concorrer a uma vaga no senado, juntamente com o governador Wellington Dias, Lilian Martins frisou que as possibilidades de isso acontecer são inexistentes. ?Porque isso implicaria em renúncia e isso não existe no PSB?, justifica. (M.M)