O ministro da Economia, Paulo Guedes, negou nesta segunda-feira (7) qualquer tipo de desentendimento ou atrito com o presidente Jair Bolsonaro a respeito de medidas na área econômica.
Na sexta-feira passada (4), Bolsonaro afirmou que Guedes, anunciaria a "possibilidade" de reduzir a alíquota máxima do Imposto de Renda, atualmente em 27,5%. Disse também que o Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) seria aumentado. No decorrer do dia, porém, o governo recuou e informou que isso não aconteceria. Segundo o ministro-chefe da Casa Civil, o presidente Bolsonaro se equivocou ao anunciar as medidas econômicas.
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"Todo mundo acha que tem uma discussão entre nós, uma briga. Nós somos uma equipe muito, muito sintonizada. E isso acabou indo parar nos próprios discursos do presidente [Bolsonaro]. E é como nós pensamos. Nós estamos pensando em futuras gerações e não na próxima eleição", declarou Guedes, duarante a cerimônia de transmissão do cargo ao novo presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes.
Segundo Paulo Guedes, Bolsonaro é um "democrata, íntegro, patriota, e um homem sincero".
"Agora, posso até falar mais um pouco do que lá porque o puxa-saquismo não é uma coisa interessante. Então, na presença dele eu falo até menos. Mas, ao longo do convívio, você vai aprendendo a admirar a qualidade das pessoas. E ele tem a qualidade de uma liderança efetiva como nós precisamos. Não tem medo de encarar os problemas, não quer ser popular, ele quer fazer a coisa certa. Pensa nas futuras gerações e não nas próximas eleições", afirmou Guedes.