A procuradora Adriana Scordamaglia apresentou novo pedido de prisão preventiva contra Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto e suspeito de ser operador financeiro do PSDB.
Ela fez o pedido depois de constatar que o engenheiro, que foi solto na semana passada por meio de habeas corpus concedido pelo STF (Supremo Tribunal Federal), não apareceria em uma audiência do processo realizada nesta segunda (14), na 5ª Vara Federal Criminal de SP.
"Deixar passar em branco tal desídia significa desacreditar que a Justiça de primeiro grau tem extremado valor para todo o sistema jurídico brasileiro", afirmou. Scordamaglia disse ainda que a detenção é necessária para a "garantia da instrução processual" e da ordem pública.
Já a defesa de Paulo Preto afirma que ele não compareceu "ao presente ato" porque o STF determinou que a juíza Maria Isabel do Prado não iniciasse a instrução processual antes de conhecer os argumentos da defesa que pedem a absolvição sumária do acusado.
A defesa ainda diz que, por isso, o engenheiro não desobedeceu "qualquer decisão desse ilustre juízo", mas sim cumpriu o que havia sido determinado pelo Supremo.
A juíza ainda não decidiu sobre o pedido de prisão.