Uma nova pesquisa da CNN, realizada pela SSRS, revela um empate técnico entre Kamala Harris e Donald Trump nas intenções de voto para as eleições presidenciais de 2024. O levantamento mostra Trump com 49% das intenções entre eleitores registrados e Kamala com 46%, com uma margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos. Essa disputa é mais acirrada do que o confronto entre Joe Biden e Donald Trump, conforme indicado pela pesquisa anterior da CNN.
APOIO À DECISÃO DE BIDEN DE DESISTIR
A pesquisa também mostrou que os eleitores apoiam amplamente a decisão de Biden de não se candidatar novamente e de concluir seu mandato. Eleitores democratas ou com inclinação democrata estão entusiasmados com Kamala Harris e prontos para apoiá-la como a nova candidata. Ainda assim, há uma profunda divisão sobre se o sucessor democrata de Biden deve continuar suas políticas ou adotar um novo rumo.
VOTO A FAVOR DE HARRIS OU CONTRA TRUMP?
Metade dos eleitores que apoiam Kamala Harris na nova pesquisa (50%) dizem que seu voto é mais a favor dela do que contra Trump, com uma margem de erro de 4,2 pontos percentuais. Isso representa uma mudança significativa em relação à pesquisa de junho da CNN, onde apenas 37% dos apoiadores de Biden votaram principalmente para expressar apoio ao presidente.
VOTO A FAVOR DE TRUMP OU CONTRA HARRIS?
Cerca de 74% dos apoiadores de Trump dizem que seu voto é para expressar apoio a ele, e não oposição a Harris, um aumento em relação aos 66% da pesquisa de junho. O levantamento anterior ocorreu antes da tentativa de assassinato contra Trump e da Convenção Nacional Republicana, onde o ex-presidente aceitou formalmente a candidatura do partido.
METODOLOGIA
A pesquisa, realizada online em 22 e 23 de julho, entrevistou eleitores registrados que já haviam participado de pesquisas da CNN em abril ou junho, onde Trump liderava Biden por seis pontos. Reavaliar as mesmas pessoas, aumenta a probabilidade de que as mudanças reflitam alterações reais ao longo do tempo, e não apenas "ruído estatístico".
(Com informações da CNN)