Pesquisa Ibope gera “otimismo”, revela Temer; Aécio prevê um segundo turno

Ibope mostrou Dilma com 38%, Aécio com 22% e Campos com 8%

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O vice-presidente Michel Temer afirmou na noite desta terça-feira (22), após se reunir com a presidente Dilma Rousseff e presidentes de partidos que integram a coligação da petista pela reeleição, que a pesquisa Ibope divulgada nesta noite confirmou o "otimismo" da campanha. O candidato do PSDB, Aécio Neves, divulgou nota na qual afirma que a pesquisa "aponta para a realização de segundo turno".

Segundo a pesquisa, a presidente tem 38% das intenções de voto, o candidato do PSDB, Aécio Neves, 22%, e o do PSB, Eduardo Campos, 8%. Somados, os rivais de Dilma têm 37%, o que, segundo avaliação do Ibope, não permite dizer se haverá segundo turno.

"[A pesquisa] confirmou o otimismo na reunião [com o resultado]. Simplesmente isso. Quando nós saímos, acabamos de ver a pesquisa do Ibope, que é muito favorável à reeleição da presidenta", disse Temer.

Para Aécio Neves, a pesquisa demonstrou que o "sentimento de mudança é crescente". ?É mais uma pesquisa que aponta para a realização de segundo turno. E a minha percepção é que o sentimento de mudança no Brasil é crescente, ampliado a cada dia pelos preocupantes resultados na economia e pela incapacidade do governo de dar respostas às questões fundamentais que afetam a vida do brasileiro, como educação, saúde e segurança pública?, afirmou o candidato tucano.

Reunião no Alvorada

Após participar da reunião, no Palácio da Alvorada (residência oficial da Presidência), Michel Temer disse que o clima da reunião foi de otimismo, tanto em relação às pesquisas mais recentes de intenção de voto quanto à avaliação geral do atual cenário da economia.

O vice-presidente, que participou do encontro na condição de presidente do PMDB e candidato a vice na chapa formada com Dilma, defendeu ainda que se façam comparações da situação econômica do Brasil com a de outras nações, que, segundo ele, é "dramática". "A questão da economia na reunião ficou com a marca do otimismo. Se não vamos ter um PIB extraordinário este ano, também não teremos PIB negativo", disse.

Questionado por jornalistas sobre se a presidente foi "pressionada" a participar de atos de campanha nas ruas, Temer comentou que Dilma deve se dividir entre as agendas oficiais e as voltadas para as eleições de outubro.

"Uma coisa é a eleição pela primeira vez, outra coisa é a reeleição. A presidente continua como governante do país e tem que ficar trabalhando como governante. (...) Ela não pode deixar o governo e, nos espaços vagos, irá fazer campanha", disse o vice-presidente.

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