Uma publicação do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (Progressistas), tem repercutido no meio político. Isso porque o piauiense divulgou a informação que a governadora Regina Sousa teria assinado um decreto que anularia a redução do ICMS, fato posteriormente desmentido pela Secretaria de Fazenda e pelo próprio Sindipostos, que admitiu o erro.
Nisso, o líder do Governo na Assembleia Legislativa, Francisco Costa (PT), reagiu classificando a atitude como 'uma postura típica de um bolsonarista', indicando que agora não 'podem colocar a culpa' pelo alto preços dos combustíveis nos governos estaduais.
"É uma postura típica do bolsonarismo espalhar fake news. Agora que não podem mais colocar nos ombros dos governos estaduais a culpa pelo alto custo dos combustíveis, tentam criar uma falsa razão para não baixar os preços para o consumidor e ainda encobrir o real motivo do valor abusivo da gasolina, que é a política de preços dolarizada da Petrobrás, comandada pelo governo Bolsonaro", disse.
O parlamentar pontuou que 'tantas fake news só atrasaram o país', destacando que é preciso estar alerta para não 'cair em cilada'.
"Funciona assim: soltam uma mentira e a compartilham na esperança de que uma mentira repetida mil vezes se torne verdade. É preciso mesmo estar alerta para não cair em cilada porque a temporada de fake news tende a se intensificar com o período eleitoral", sinalizou.
Costa indicou que as notícias falsas não pagam as contas, não baixam o combustível e nem ajudam o Piauí. "Os piauienses sabem que fake news não paga nossas contas, não baixa preço de combustível, nem ajuda o desenvolver o Piauí! A verdade vai vencer a mentira", frisou.
Franzé faz desafio
O deputado estadual Franzé Silva também reagiu ao post, classificando como um 'jogo de cena' dos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), fazendo o desafio que cobrem da Petrobras que não haja um novo reajusta no preço.
"Desafio a eles irem pra rua exigir que a Petrobras não reajuste mais o preço dos combustíveis. Afinal de conta, o discurso deles era que a culpa era do ICMS. Se os preços dos combustíveis vierem a aumentar fica provado que o lado deles é o lado dos mega investidores que especulam na Petrobras", disse.
O parlamentar pontuou ainda a necessidade de se exigir o congelamento nos valores dos combustíveis e do gás de cozinha. "Só o Piauí vai transferir cerca de 1,5 bilhão das prefeituras e do Estado para os especuladores. É dinheiro da saúde, educação, assistência social e investimentos. Todos nós devemos exigir agora o congelamento dos combustíveis e gás de cozinha", destacou.