A Polícia Federal (PF) e a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investigam uma nova ameaça de atentado contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A informação foi inicialmente divulgada pelo site Metrópoles e confirmada pela CNN Brasil.
De acordo com as investigações, o plano, com execução prevista para janeiro, incluiria o uso de explosivos, granadas e um fuzil Barrett .50, uma arma de alta potência capaz de derrubar até helicópteros.
O caso está sendo tratado sob sigilo e conduzido pela Divisão de Proteção e Combate ao Extremismo Violento (Dpcev) da PCDF, com o apoio da Divisão de Inteligência Policial (DIP) da PF. As autoridades consideram a ameaça séria e trabalham para identificar os responsáveis e outros elementos ligados ao plano de assassinato de Lula e Moraes.
As ameaças contra Lula e Moraes não são casos isolados. Em dezembro de 2024, a Polícia Civil do DF prendeu Lucas Ribeiro Leitão, que prometera um “banho de sangue” em Brasília e fazia menções a “táticas militares” em postagens nas redes sociais.
Outro episódio ocorreu em novembro, quando um homem-bomba conhecido como "Tiü França" detonou explosivos em frente ao STF, em uma tentativa frustrada de assassinar Moraes. No mesmo período, outro suspeito estacionou um carro no quartel da Polícia Militar do DF, alegando carregar dispositivos explosivos destinados a atacar prédios das forças de segurança.
Além disso, a operação Contragolpe, recentemente deflagrada pela PF, descobriu um plano liderado por militares de alta patente, como os generais Mario Fernandes e Walter Braga Netto. O esquema previa o assassinato de Lula, Moraes e do vice-presidente Geraldo Alckmin no fim de 2022 para impedir a posse do então presidente eleito e manter Jair Bolsonaro no poder. Ambos os generais estão presos.