![Organização dos atos antidemocráticos | Montagem/MeioNorte](/uploads/imagens/2024/1/19/webp/pf-encontra-mensagens-que-comprovam-a-participacao-jordy-nos-atos-golpistas-confira-prints-14ea505f-25b1-4ce8-91f3-8bb433d204f4.jpg.webp)
A Procuradoria-Geral da República (PGR) expressou seu pedido de autorização para mandados de busca e apreensão relacionados ao deputado Carlos Jordy (PL-RJ), destacando uma série de mensagens que, segundo a PGR, sugerem a organização de atos antidemocráticos. A Polícia Federal (PF) rastreou diálogos nos quais os investigados discutem o deslocamento de manifestantes que contestaram o resultado das eleições presidenciais de 2022, bem como bloqueios de rodovias em todo o país.
Em uma das mensagens, capturada em vídeo, um homem atualiza membros de um grupo de WhatsApp chamado "Direta Campos - Movimento Ordem e Progresso" sobre um acampamento em frente a um quartel do Exército no interior do Rio de Janeiro. Em outro trecho, um investigado envia uma mensagem de áudio, que, segundo a PF, indica a mobilização "para organizar e arregimentar grupo para a prática de atos antidemocráticos".
![As mensagens rastreadas pela PF que supostamente tratam da organização de atos antidemocráticos — Foto: Reprodução](/uploads/imagens/2024/1/19/012dc6e3-0342-4ff0-81f9-aeb731d8928f-7280eeaa-c4bc-43d6-b185-0856ce2cc1e5.jpg)
As investigações sugerem que os atos liderados por Carlos Jordy e outros investigados podem ter contribuído para as invasões e depredações das sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro, quando os prédios do Congresso, do STF e do Palácio do Planalto foram danificados.
Carlos Jordy, por meio das redes sociais, classificou a ação como "medida autoritária", negando qualquer incitação aos atos ocorridos em janeiro e argumentando contra a justificativa para a busca e apreensão, considerando-a arbitrária.
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