PF prende fazendeiro do Pará que ameaçou atirar no Presidente Lula

Prisão ocorreu nesta quinta-feira, em Santarém, no Pará.

Fazendeiro ameaçou matar Lula com um tiro e foi preso pela Polícia Federal | Reprodução redes sociais
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Suspeito de ameaçar o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, com um tiro na barriga, um fazendeiro foi preso nesta quinta-feira, 3, em Santarém, no Pará, pela Polícia Federal. A agenda do presidente tem uma visita ao estado nos próximos dias. De acordo com informações de pessoas familiarizadas com a investigação, Arilson Strapasson teria tentado descobrir em qual hotel Lula ficaria hospedado em Santarém. 

A ameaça teria sido feita enquanto o fazendeiro fazia compras em uma loja de bebidas na quarta-feira (2). Ele teria dito que daria um tiro na barriga do Presidente e perguntado aos presentes se sabiam onde ele se hospedaria na cidade. Após uma testemunha denunciar o incidente, foi instaurado um inquérito, e o fazendeiro responderá pelos crimes de ameaça e incitação a atentado contra autoridade por motivação política. 

Além das acusações relacionadas à ameaça ao Presidente, o fazendeiro é apontado como um homem vinculado à grilagem e ao garimpo, possuindo terras avaliadas em mais de R$ 2,5 milhões. Ao ser encontrado, o suspeito contou à Polícia Federal que participou dos atos ocorridos em Brasília em 8 de janeiro, incluindo a invasão do salão verde da Câmara dos Deputados. Ele também declarou ter participado de manifestações em frente ao 8º Batalhão de Engenharia de Construção em Santarém, durante 60 dias seguidos, financiando as ações com R$ 1 mil por dia.

O Presidente Lula tem uma agenda na região, onde participa da Cúpula da Amazônia que ocorre nos dias 8 e 9 de agosto, no Pará. Antes disso, no dia 7, ele tem previsão de visitar o Navio Hospital Escola Abaré e, no mesmo dia, às 9h30, participará da inauguração da Infovia 01. O Ministério da Justiça confirmou a prisão do fazendeiro, mas não divulgou mais detalhes.

Ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou na noite de quinta-feira, em suas redes sociais, que ameaças a autoridades dos Poderes da República não se enquadram na liberdade de expressão, e a Polícia Federal continuará aplicando a lei contra criminosos. Ele reforçou o apelo para que as pessoas protestem pacificamente e aguardem as eleições de 2026.

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