PF vê indícios de ação individual no DF, mas diz que há grupos radicais ativos

Francisco Wanderley, de 59 anos, morreu na Praça dos Três Poderes após uma sequência de explosões.

Andrei Passos | Reprodução
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O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou nesta quinta-feira (14) que as explosões registradas na área central da capital na noite de quarta (13) apontam que os grupos extremistas responsáveis por atos similares em anos anteriores seguem ativos.

Rodrigues afirmou, também, que há indícios de que o homem agiu sozinho e de que premeditou o crime por meses.

"Quero fazer um registro da gravidade dessa situação que nós enfrentamos ontem. Que apontam que esses grupos extremistas estão ativos e precisam que nós atuemos de maneira enérgica. Não só a Polícia Federal, mas todo o sistema da Justiça Federal. Entendemos que o episódio de ontem não é um fato isolado, mas conectado com várias outras ações", disse.

A Polícia Federal e o Supremo Tribunal Federal (STF) devem assumir as investigações – a cargo, inicialmente, da Polícia Civil do Distrito Federal.

"Determinei a instauração do inquérito policial e o encaminhamento para a Suprema Corte em razão das hipóteses iniciais de atos que atentam contra o Estado Democrático de Direito. E também, de atos terroristas. Estamos tratando o caso sob essas duas vertentes", informou Andrei.

As primeiras informações da investigação indicam, segundo Andrei Rodrigues, que houve um "planejamento de longo prazo" de Francisco Wanderley.

"Essa pessoa já esteve em outras oportunidades em Brasília. Inclusive, segundo relatos de familiares, estava aqui em Brasília no começo do ano de 2023. Ainda é cedo dizer se houve participação direta nos atos de 8 de janeiro, isso a investigação vai mostrar", disse.

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