PGR denuncia homem que ameaçou o presidente Lula e ministros do Supremo

Gonet argumentou que há provas suficientes que ligam Ivan Rejane à associação criminosa e à prática de incitação criminosa

PGR aponta que Ivan Rejane disseminava mensagens incentivando ruptura institucional | Reprodução
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A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou uma denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra Ivan Rejane Fonte Boa Pinto, acusando-o de associação criminosa e incitação ao crime devido ao seu suposto envolvimento em atos antidemocráticos. O denunciado já havia sido preso por mais de um ano após proferir ameaças ao presidente Lula e a ministros do STF.

O que aconteceu

Na denúncia, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que as evidências reunidas demonstram a "adesão do denunciado ao movimento antidemocrático". Gonet argumentou que há provas suficientes que ligam Ivan Rejane à associação criminosa e à prática de incitação criminosa, especialmente no contexto dos atos violentos ocorridos em 8 de janeiro de 2023.

Apuração

A investigação conduzida pela Polícia Federal (PF) incluiu depoimentos e a análise de trocas de mensagens em grupos de aplicativos, onde Ivan Rejane teria atuado para fomentar um golpe de Estado. A PGR ressalta que, em 1º de julho de 2022, ele enviou mensagens para quase 9 mil pessoas, convidando-as a participar de um grupo denominado "Caçadores de ratos do STF".

O que fazia?

O documento da PGR aponta que Ivan Rejane disseminava mensagens e vídeos de sua própria autoria, incentivando uma ruptura institucional por meio do uso abusivo de plataformas digitais. Os investigadores consideram que ele tinha um plano de ataque ao Supremo Tribunal Federal, conseguindo o apoio de várias pessoas para concretizar suas intenções contra as instituições democráticas.

Consequências

Caso o STF aceite a acusação da PGR, Ivan Rejane se tornará réu e deverá responder pelos crimes que lhe são imputados. A denúncia e o andamento desse caso são cruciais para a manutenção da ordem democrática no Brasil e para o combate a ações que busquem desestabilizar as instituições.

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