Piauí tem o maior crescimento no rendimento médio do país

O Piauí obteve uma avanço de 16,4% passando de R$ 1.181 em média no ano de 2012 para R$ 1.375

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na quarta-feira, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) sobre os rendimentos de todas as fontes em 2018. No levantamento foi feito uma raio-x de  informações sobre os rendimentos provenientes de todos os trabalhos, bem

como também de outras fontes de renda do brasileiro, dentre as quais aquelas provenientes de aposentadoria, pensão de previdência pública, aluguéis, seguro-desemprego, pensão alimentícia, transferências do Bolsa Família, benefício de prestação continuada (LOAS).

Os números inéditos evidenciam que o Piauí foi o Estado da federação que mais elevou  o rendimento médio obtidos de todas as fontes no período de 2012 a 2018, mesmo com as dificuldades enfrentadas por todos os entes por conta da crise econômica nacional. Na contramão dos demais Estados, o Piauí obteve uma avanço de 16,4% passando de R$ 1.181 em média no ano de 2012 para R$ 1.375 no ano passado. Um avanço superior a R$ 190.

Em todos os recortes o Piauí se destaca, quando se considera apenas o trabalho ( não entrando na conta benefícios sociais, seguro-desempenho e outras fontes), o Estado também é líder nacional, com crescimento de 19,9%, passando de R$ 1.188 em 2012 para R$ 1.425 em 2018.

O indicativo corrobora o crescimento econômico estadual, de modo que reverbera a elevação do poder de compra dos piauienses por meio da obtenção de um maior rendimento, o que movimenta a economia de modo em geral.

Para se ter uma ideia da importância dos números no Piauí, em âmbito nacional, a pesquisa revela que o rendimento médio real de todas as fontes teve crescimento de apenas cerca de 5,1% de 2012 (R$ 2.072) a 2014 (R$ 2.177), depois caiu 3,1% em 2015 (R$ 2.110). Em 2016 e 2017, manteve relativa estabilidade e, em 2018, subiu 2,8%, para R$ 2.166.

O rendimento médio mensal real de todos os trabalhos (calculado para as pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência), que era de R$ 2.133 em 2012, chegou a R$ 2.279 em 2014 , caindo 4,1% em 2015 e mantendo-se quase estável nos dois anos seguintes, para depois chegar a R$ 2.234 em 2018. Em relação a 2012, o indicador de 2018 representou crescimento real de 4,7%.

Assim, a pesquisa consolida que o crescimento médio do Piauí é acima do registrado nacionalmente.

Jornal do Commercio

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