A Secretaria Especial da Previdência, vinculada ao Ministério da Economia, divulgou os estudos referentes à proposta de reforma da Previdência, que tramita no Congresso Nacional. A pauta polêmica divide opiniões e terá seus pontos analisados por uma Comissão Especial que será instalada na Câmara dos Deputados. Neste sentido, a projeção da pasta federal é que no Piauí a economia com a 'Nova Previdência' em dez anos chegue a R$ 5,4 bilhões, sendo que desse valor R$ 4,61 bilhões seriam dos servidores civis.
O levantamento ainda sinaliza que nos primeiros quatro anos a economia estimada pela União é de R$ 1,29 bilhão. Os dados desagregados mostram a economia projetada em três frentes: no Regime Geral de Previdência Social (RGPS), que concede aposentadorias, pensões e auxílios a segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS); no Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) da União, que contempla servidores públicos; e no Benefício de Prestação Continuada (BPC), que é pago a idosos de baixa renda e a pessoas com deficiência, sendo que a proposta da Nova Previdência prevê alterações somente no BPC para idosos.
Segundos os números apresentados, a Nova Previdência proporcionaria economia de R$ 1,236 trilhão para as contas públicas da União, em dez anos. As mudanças no RGPS produziriam o maior impacto, com um total de R$ 807,9 bilhões no período.
O Regime Geral responde pela maior economia, porque tem mais segurados, 71,3 milhões de pessoas, ante 1,4 milhão no RPPS da União. A economia no RPPS da União seria de R$ 224,5 bilhões, dos quais R$ 27,7 bilhões decorrentes das novas alíquotas.