PIX: Weintraub chama Bolsonaro de cafetão e compara doadores a prostitutas

Bolsonaro enfrenta diversos processos na Justiça, incluindo investigações sobre crimes comuns supostamente cometidos durante seu mandato.

Antes abraçados, Weintraub e Bolsonaro agora vivem em guerra | Reprodução/Redes Sociais
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Abraham Weintraub, ex-ministro da Educação de Jair Bolsonaro (PL-RJ), fez críticas ferrenhas ao ex-presidente referindo-se a ele como "cafetão" devido a solicitação de doações em Pix para pagar multas recebidas por não usar máscara durante a pandemia.

Em sua conta no Twitter, Weintraub, que foi nomeado ministro por Bolsonaro em 2019, também chamou os apoiadores do ex-presidente de "tchutchucas do centrão", acompanhando da imagem supostamente de uma garota de programa.

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Cabe sinalizar que recentemente Bolsonaro foi multado em R$ 377 mil pela Justiça de São Paulo por desrespeitar a lei estadual ao não utilizar máscaras de proteção facial durante um evento na Avenida Paulista em 2021, em meio à pandemia de COVID-19.

Diante disso, os deputados Bruno Engler (PL-MG) e Nikolas Ferreira (PL-MG) foram às redes sociais na última sexta-feira (23) pedir contribuições financeiras para ajudar o ex-presidente a pagar as multas em questão.

Nas últimas semanas, Bolsonaro teve valores bloqueados para quitar multas relacionadas ao não uso de máscara em São Paulo durante a pandemia, quando o uso era obrigatório.

Após deixar a Presidência, Bolsonaro passou a receber rendimentos mensais superiores a R$ 86 mil, que incluem salários de presidente de honra do PL e aposentadorias de militar e deputado.

Além das multas decorrentes de processos judiciais, o ex-presidente está sendo julgado neste mês pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em um processo que poderá resultar em sua inelegibilidade por oito anos. O julgamento teve início na última quinta-feira (22) e deve ser concluído nesta semana.

Bolsonaro enfrenta diversos processos na Justiça, incluindo investigações sobre crimes comuns supostamente cometidos durante seu mandato. Com o fim do mandato, as chances de responsabilização aumentam, mas as ações criminais ainda estão em estágios iniciais de investigação, o que não permite prever condenações ou prisões a curto prazo.

O ex-presidente também é alvo de processos na Justiça Eleitoral que podem torná-lo inelegível. Os pedidos de impeachment perderam validade após ele deixar o cargo.

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