Enquanto alguns pré-candidatos defendem que junho é o melhor prazo para definir os rumos que seus partidos irão tomar diante do quadro sucessório, o PMDB definiu que se reunirá ainda em no início de abril para traçar as estratégias a serem adotadas. A informação é do deputado João Madson (PMDB) que explicou que data será marcada para depois da definição do candidato da base governista, marcada para março.
O argumento do parlamentar é de que é preciso se ouvir lideranças, vereadores e demais membros do partido para tomar uma decisão que seja consenso do grupo. "A nossa determinação é para que o partido saia unido nessas eleições. Seja de que lado for. Mantemos a candidatura do Marcelo, mas, se o candidato escolhido não for o Marcelo, avaliaremos a decisão e buscaremos uma aliança que nos proporcione uma chapa majoritária e viabilize eleger o maior número de deputados federais e estaduais", explica.
O peemedebista analisa que o cenário da sucessão está cada vez mais evidente de que a base governista não tem perspectivas de que se manterá unida. "Está cada vez mais evidente de que cada um tomará seu rumo. O PMDB, pelo tamanho e a representatividade no Estado, não pode apenas participar nas chapas proporcionais", diz, mostrando descontentando em permanecer na base caso o partido não consiga viabilizar candidatura própria no bloco governista. A alternativa, apontada pelo parlamentar, seria a candidatura peemedebista a vice-governador. Nesse caso, o partido apresentaria dois nomes: o do deputado Marcelo Castro e do deputado estadual Themístocles Filho.
João Madson frisou que para o PMDB não interessa formalizar alianças para viabilizar uma candidatura do partido ao senado. "Queremos uma coligação majoritária que viabilize o maior número de deputados federais e estaduais. È essa a determinação do partido", frisa, acrescentando que o partido não descarta formalizar outras alianças, nem mesmo com a oposição dos tucanos. (M.M)