Polícia desarticula esquema de golpes com uso de nomes de deputados e senadores

Um homem se passava por parlamentares no WhatsApp e chegou a arrecadar cerca de R$ 50 mil; celulares, cartões e pen-drives foram apreendidos

Câmara dos Deputados | Luis Macedo Câmara dos Deputados | Foto: Luis Macedo
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A Polícia Civil do Distrito Federal, em conjunto com a Polícia do Senado, realizou na manhã desta quinta-feira (20) uma operação para desarticular uma quadrilha que aplicava golpes se passando por deputados federais e senadores. O principal suspeito, morador da Cidade Ocidental (GO), no entorno do DF, utilizava o WhatsApp para enganar prefeitos e vereadores, solicitando dinheiro emprestado em nome de autoridades políticas.

A investigação foi conduzida pela Coordenação de Repressão a Crimes Contra o Consumidor, a Propriedade Imaterial e a Fraude (Corf), que cumpriu um mandado de busca e apreensão na residência do suspeito. No local, foram apreendidos três celulares, dois pen-drives e diversos cartões bancários que seriam utilizados na prática criminosa. O material será encaminhado para perícia técnica, que deverá aprofundar a apuração do caso.

Golpes via WhatsApp renderam R$ 50 mil

Segundo as investigações, o homem se fazia passar por parlamentares e enviava mensagens a prefeitos, vereadores e outros políticos, pedindo depósitos bancários sob falsos pretextos. Estima-se que o golpe tenha rendido cerca de R$ 50 mil ao grupo criminoso.

A Polícia acredita que o suspeito não agia sozinho e continua as investigações para identificar outros envolvidos na fraude.

Quadrilha mirava autoridades municipais

A operação, que também contou com agentes da Polícia do Senado, busca desmantelar toda a estrutura da quadrilha, que se especializou em utilizar nomes de figuras públicas para enganar autoridades municipais em todo o país. A proximidade geográfica com Brasília facilitava a atuação dos criminosos, que usavam estratégias sofisticadas de engenharia social para convencer as vítimas.

Até o momento, não há informações sobre mais prisões, mas os investigadores destacam que o inquérito está em andamento e que novas diligências devem ocorrer nos próximos dias.

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