A presidente Dilma Rousseff pediu a mobilização da população brasileira no combate ao mosquito Aedes aegypti que transmite o zika vírus. Tratado pela presidente como uma “ameaça real aos lares de todos os brasileiros”, o vírus “sem nacionalidade” foi o único tema abordado. Em um apelo a que todos travem a "guerra", Dilma disse que enquanto não existir uma vacina contra o vírus, é preciso combater o mosquito.
"Se nos unirmos, a maneira de lutar se torna simples. Não podemos admitir a derrota porque a vitória depende da nossa determinação em eliminar os criadouros.(…) Repito: basta que impeçamos o mosquito transmissor de se reproduzir em águas paradas. Se o mosquito não nascer, o vírus zika não tem como viver."
A presidente frisou que, quando o vírus "acomete mulheres grávidas, pode comprometer o desenvolvimento do cérebro do feto, causando a microcefalia”.
Às grávidas, a presidente deixou um recado: "Faremos tudo, absolutamente tudo, que estiver ao nosso alcance para protegê-las. Faremos tudo, absolutamente tudo, para apoiar as crianças atingidas pela microcefalia e suas famílias."
A presidente finalizou pedindo aos brasileiros ajuda: "Por favor, ajudem-nos a lhes proteger”. Os dados mais recentes do Ministério da Saúde, mostram que há 270 casos confirmados de microcefalia e outros 3.448 suspeitos sendo investigados.