Por gastos, Sarney promete cortar horas extras de senadores

O peemedebista afirmou que o orçamento da Casa está “equilibrado”.

José Sarney | Arquivo web
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O presidente do Senado Federal, José Sarney (PMDB-AP), anunciou nesta quinta-feira que pretende acabar com as horas extras de diretores da Casa. A medida seria uma forma de enxugar custos após o anúncio feito pelo governo nesta quarta-feira de cortes de R$ 50 bilhões no Orçamento para este ano.

"Vou determinar que nós tenhamos uma vigilância muito grande em matéria de gastos. A primeira decisão é acabar com esse problema de diretores poderem ter horas extras. Todo funcionário que ocupar cargo de direção não tem direito a horas extras para evitar que ele seja o próprio árbitro da avaliação de que deve trabalhar", disse Sarney.

O peemedebista afirmou que o orçamento da Casa está "equilibrado". Por conta do corte de R$ 50 bilhões no Orçamento anunciado ontem pelo Executivo, Sarney disse que o Senado terá de avaliar a realização de concurso público prevista para este ano. "Até isso do concurso nós vamos ter que ver diante da nova realidade orçamentária."

As emendas parlamentares estão entre as mais atingidas pelos cortes do Orçamento, mas o presidente do Senado acredita que é preciso avaliar cada uma delas. "Alguma dessas emendas visam obras que já estão em andamento e do maior interesse dos seus Estados, de maneira que eu acho que em alguns casos, o governo deve verificar, mas, no geral, os parlamentares não devem estar isentos de receber cortes que são de interesse do País".

Para Sarney, os cortes são essenciais para manutenção da estabilidade econômica. "Nós devemos contribuir também com a nossa parte para que se chegue a esse objetivo". O presidente do Senado convocou para esta quinta a primeira reunião da Mesa Diretora nesta Legislatura, para discutir a programação de trabalho.

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