O prefeito de Monsenhor Gil (56 km de Teresina), João Luiz (PSD), anunciou que vai abrir mão do próprio salário, de R$ 11 mil mensais porque a situação econômica do município é crítica e a sede da Prefeitura Municipal não tem energia elétrica.
Segundo ele, a situação do município de Monsenhor Gil é muito difícil já todos os repasses que recebemos foram zerados para o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), a Prefeitura Municipal está sem energia e só existe iluminação na Secretarias Municipais de Educação, de Saúde e no hospital porquê precisam funcionar.
João Luiz disse que as gestões anteriores deixaram uma dívida de R$ 1,5 milhão de contas de consumo de energia elétrica atrasada.
João Luiz informou que nomeou apenas os secretários municipais de Saúde e Educação porque são secretarias que captam recursos. Disse que não tem como nomear ninguém já que não tem dinheiro para pagar.
O FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) ficou atrasado o município está no Cauc, o Cadastro de Inadimplência, e no Siscom. Proprietário de postos de combustíveis e advogado, João Luís disse que não vai receber seu salário mensal de R$ 11 mil porque as contas da Prefeitura de Monsenhor Gil não permite esse gasto.
“Não dá para tirar R$ 11 mil de onde não tem. Na realidade a minha atividade é empresarial. Eu tenho um posto e como a prefeitura está numa situação difícil eu vou dar essa contribuição aos meus conterrâneos”, falou João Luís, que vai continuar recebendo seu salário mensal como agente penitenciário licenciado da Secretaria Estadual de Justiça.
Por Efrém Ribeiro