Denúncia encaminhada pelo Ministério Público à Justiça indica a negociação de pagamento de propina de R$ 10 milhões ao prefeito afastado de Dourados, Ari Artuzi (sem partido), informa reportagem de Rodrigo Vargas, publicada nesta quinta-feira pela Folha.
Segundo a reportagem, a origem do pagamento viria da renegociação de uma dívida de R$ 200 milhões da administração municipal. As investigações não detectaram se o pagamento ilegal foi efetuado, mas segundo a ação, à qual a Folha teve acesso, a possibilidade foi discutida.
Em uma conversa gravada no dia 21 de junho entre o então advogado de Artuzi, Áureo Garcia Ribeiro Filho, e o secretário de Governo, Eleandro Passaia, que atuava como infiltrado pela Polícia Federal, o assunto foi citado. A negociata envolveria uma dívida contraída em 1996 com o antigo banco Pontual para as obras do CAM (Centro Administrativo Municipal). A cobrança é alvo de uma execução que tramita na Justiça de São Paulo.