O presidente da Câmara Municipal de Teresina, vereador Enzo Samuel, recebeu a visita do secretário de Planejamento, João Henrique de Almeida Sousa, que levou a proposta do Executivo Municipal para construção de moradias populares no Gamboa e Residencial Leonel Brizola.
“O projeto deve chegar ainda nesta segunda-feira, 27, e ao chegar vamos fazer a devida análise para que ele possa ir para votação no plenário”, disse.
João Henrique afirmou que foi conversar com o Legislativo Municipal por determinação do prefeito Dr. Pessoa. “Viemos falar sobre projeto de lei que garante a construção de casas no Gamboa e no Residencial Leonel Brizola”, disse, enfatizando que trata-se de um novo recurso.
“Não é nada de excepcional, mas como há disponibilidade da Caixa Econômica em fornecer esse recurso via FGTS, que cobra juro de 6% ano ano, então é necessária a autorização da Câmara para fazermos esse projeto. É algo em torno de R$ 40 milhões”, disse, enfatizando que esse projeto de casas vai contemplar os menos favorecidos, especialmente para o pessoal do Lagoas do Norte.
Com relação ao transporte, o secretário disse que o transporte é realmente o maior desafio da gestão municipal. “O transporte é uma conta de todos nós, da Prefeitura, dos Governos Estadual e Federal que usam o transporte público de forma gratuita e citou como exemplo os servidores de segurança pública que têm gratuidade e estudantes de rede pública estadual. Então há necessidade de uma compensação do Estado. Foi isso que conversamos com o Franzé”, disse.
João Henrique permanece no Planejamento
João Henrique disse que permanece na Secretaria de Planejamento e por sua experiência como parlamentar por 12 anos está ajudando no diálogo com os outros Poderes. “Gosto de conversar”, relata, enfatizando que como sua pasta é de planejamento, organização e gestão, fica onde está, mas ajudando na articulação com os outros Poderes.
Para o secretário, o transporte público é o maior problema enfrentado pela Prefeitura, seguido da saúde, pois segundo ele, criou-se uma estrutura de saúde em Teresina e hoje é constatado que a capital não tem condição de manter essa estrutura do tamanho que é.
“Para se ter uma ideia as unidades de saúde de Teresina, juntando UPAs, hospitais vão para quase 350 unidades que abrem todos os dias e precisam estar prontas para atender as pessoas. É um peso que somente a Prefeitura não segura, precisa de muita ajuda”, relata.