Presidente do PT regional, Regina Sousa fala sobre vitória de Dilma e reivindicações do Piauí

Ela conta contou que nesse primeiro momento as discussões serão retomadas entre os dois governos

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Com a vitória no segundo turno da presidente Dilma Rousseff (PT), a presidente regional do Partido dos Trabalhadores no Piauí e também futura senadora, Regina Sousa,  falou no programa Agora, da Rede Meio Norte, sobre os próximos passos a serem dados por Wellington Dias no governo do Estado e com Dilma na presidência.

Regina Sousa, contou que nesse primeiro momento as discussões serão retomadas entre os dois governos, para que haja uma reivindicação sobre as necessidades do Estado. "Vamos retornar as discussões com governo federal e o estadual. Vamos discutir com a presidenta para a gente ver quais são as demandas, e o que vamos reivindicar. Claro, que também temos que pensar no governo estadual, porque ainda não sentamos. Estamos numa fase de coleta de dados, mas a gente agora vamos ter que pensar nos projetos a partir de um diagnóstico que temos do governo", explicou Regina Sousa sobre os primeiros passos do governo do PT ao assumir o Estado, dentro da realidade que será deixada pela atual gestão.

Apontado como uma das grandes soluções para muitos municípios do Brasil, a presidente do PT regional questionou a demora na liberação dos royalties, que segundo ela, resolveria a vida dos piauienses. "Primeiro nesse ano acho que temos que resolver essa questão dos royalties, porque é dinheiro que está lá aprisionado que resolveria a vida de muitos municípios e muitos estados. O Supremo não pode ficar 2 anos com a questão de uma lei legitima que não é inconstitucional sobre uma liminar. Tem que resolver, porque já resolveria bastante a nossa vida aqui no Piauí também que seria muito dinheiro que viria pra cá", pontuou.

 


 

RELAÇÃO ENTRE A PRESIDENTE DILMA E WELLINGTON DIAS


O bom relacionamento entre a presidente reeleita e o governador reeleito, Wellington Dias, pode trazer muito mais benefícios ao Piauí. Sobre projetos especiais para o estado, semelhantes aos que foram realizados nos estados do Maranhão e Pernambuco, Regina Sousa disse que vão ser reivindicados à presidente por todos aqueles que tem interesse.


"A gente vai reivindicar, vamos reunir todo mundo que tem interesse nisso, a bancada inteira - independente de ser situação ou oposição -, os senadores e o governador. Porque não adianta um dizer que vai pedir isso e o outro dizer que não concorda. Assim, acaba não acontecendo nada. Logo, logo vamos ter essa primeira reunião - acho que em dezembro ainda - de bancada e também com o governador para pensar o Piauí", declarou Regina Sousa.

Na última visita de Dilma ao Piauí, Regina Sousa disse que conversou muito com ela e Wellington, e deixou claro para a presidente que vai ocorrer mais cobranças do governo nos próximos quatro anos. "Ela mesmo na vinda dela aqui, a gente conversou muito só eu, ela e Wellington e dissemos a ela: 'vamos cobrar mais de você nesse segundo governo, para nos ajudar mais aqui no Piauí' - o Wellington já estava eleito - ", contou a presidente do PT reiterando a importância da vitória de Dilma para o estado.


DIVISÃO DO PAÍS

"A medida que você ganha uma eleição, independe da diferença de votos, você está legitimado e você vai governar para todos. Você é o governador, presidente de todos. Então acho que se deve esquecer a divisão. É lamentável essa coisa de Norte e Sul, rico e pobre, e informado e desinformado. Acho que isso não leva a lugar nenhum", lamenta Regina Sousa afirmando que os brasileiros não devem ficar com essa divisão de região, pois é prejudicial para o país.


EXPECTATIVAS E PLANOS PARA O SENADO

A presidente do PT regional assumirá no dia primeiro de janeiro a cadeira no senado que pertence a Wellington Dias. Ela que é a primeira suplente de Dias, será a primeira senadora pelo Piauí, entrando assim para a história política do Estado. No Agora, ela afirmou já ter esboços de sua atuação como senadora. "Tenho alguma coisa já se desenhando na cabeça, mas me dediquei de corpo e alma tanto para as eleições do Wellington no primeiro turno, quanto para a da Dilma no segundo turno. Agora é hora da paradinha de pensar, começar a conversar com as pessoas, reunir os segmentos que tenho afinidade, pra gente ver como vai ser esse mandato. Certamente eu já tenho dito que a reforma política deve ser a pauta, não é a minha pauta, tem que ser a pauta do Congresso em 2015. Tem que sair. Ninguém aguenta mais eleição do tipo como foram essas eleições. Todo mundo sabe que não dá mais para fazer eleição da forma como elas são agora. A reforma política tem que ser a pauta, então eu vou querer contribuir para isso", disse Regina ressaltando a discussão de coligações proporcionais.

 

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