O programa Voa Brasil, que prevê passagens aéreas mais baratas, deve começar no dia 5 de fevereiro. A informação foi confirmada pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, nesta quarta-feira (24). O Voa Brasil vem sendo anunciado pelo governo desde o ano passado, mas ainda não saiu do papel.
"O Voa Brasil será anunciado dia 5 de fevereiro pelo presidente da República. Passa a valer dia 5 de fevereiro", confirmou o ministro após reunião com o presidente Lula no Palácio do Planalto.
O programa deverá oferecer passagens a R$ 200 para setores da sociedade, haverá um limite para a quantidade de passagens que poderão ser compradas com esse valor.
Embora não tenha dado mais detalhes do que passará a vigorar a partir do dia 5, Silvio Costa Filho já havia comentado anteriormente que as pessoas já poderiam comprar passagens pelo programa no mesmo dia em que o Voa Brasil fosse anunciado pelo presidente Lula.
Auxílio para empresas aéreas
O Ministro de Portos e Aeroportos também informou que discutiu com Lula um socorro financeiro para as empresas aéreas. Segundo o ministro, deverá ser criado um fundo com valores em torno de R$ 5 bilhões para o setor.
"O presidente Lula tomou a decisão de buscar alternativas para ajudar a aviação brasileiras. Tivemos um governo [o governo anterior] que, durante quatro anos, enquanto o mundo ajudava as áreas, nós não tivemos nenhum apoio concreto para as companhias aéreas brasileiras. Nenhum movimento para redução do combustível, para aumento de crédito e também não foi resolvida a agenda da judicialização", explicou o ministro.
Em seguida, ele relatou como está sendo desenhado o fundo para o setor. Haverá participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de acordo com o ministro.
"Vamos apresentar junto com o BNDES. Refinanciamento de dívida, investimento em manutenção e compra de aeronaves. Esses dois eixos foram discutidos na tarde de hoje e a gente espera avançar bem nos próximos dez dias", afirmou.
Outro ponto discutido no governo para estimular as empresas aéreas é o barateamento do querosene de aviação.
"A gente está vendo a melhor formatação em discussão com as companhias aéreas e com a Petrobras. Em 2023, já houve uma redução no querosene. Mas a gente precisa avançar ainda mais", concluiu Costa Filho.