A propaganda dos candidatos ao Senado no Rio contou mais uma vez com a presidente Dilma Rousseff pedindo votos para Carlos Lupi (PDT). O ex-ministro do trabalho da petista, após envolvimento em escândalo de corrupção, pediu demissão para se antecipar a uma provável exoneração do cargo em 2011. Mas, na propaganda, o caso parece ter ficado para trás e Dilma exalta como positivo o trabalho do ex-titular da pasta.
— Trabalhei junto com o Lupi no governo e podemos continuar trabalhando juntos no Senado — afirma Dilma, que diz que o candidato representa “comprometimento com as causas populares”.
Já o candidato Cesar Maia (DEM), dessa vez, só teve pedidos de votos do candidato a vice-governador no pleito estadual , Francisco Dornelles (PP), numa gravação que já foi utilizada em programa anterior. Entre os não políticos, o pai da estudante Gabriela Prado Maia Ribeiro, assassinada por uma bala perdida na Tijuca em 2003, foi um dos que declararam apoio a Cesar Maia na propaganda.
O vereador prometeu ir ao STF dialogar para que o Rio receba integralmente os royalties.
— Os royalties são nossos, e vamos estar lá defendendo — disse o candidato.
Já o candidato Romário (PSB), com uma batida de funk como música de fundo, defendeu garantias de proteção às mulheres e destacou sua atuação parlamentar dentro do tema. Entre eles, um projeto de lei que torna crime a divulgação de material íntimo e outro que agrava a pena para crime de estupro.
Liliam Sá (PROS) candidata da chapa de Garotinho (PR), criticou os que defendem a legalização das drogas em seu programa. Ela afirmou que "jovens andam como zumbis" por causa do crack e que “liberar a maconha é uma afronta à família brasileira”.