Durante os encontros desta semana, líderes do PT discutiram o futuro da federação partidária com PCdoB e PV, avaliando que essa aliança engessou o partido nas negociações para chapas municipais. Segundo membros do PT, a federação restringiu a autonomia nas disputas, dificultando a formação de coligações nas quais o partido tinha maiores previsões eleitorais.
A federação, inaugurada em 2018, unifica as siglas, exigindo que as chapas sejam definidas conjuntamente, o que gera entraves para eleições locais e majoritárias. Segundo avaliação das lideranças petistas, a estrutura conjuntamente obrigou o PT a negociar com PCdoB e PV mesmo em regiões onde os petistas possuíam maior força eleitoral, prejudicando particularmente o seu desempenho.
acordos com legendas de centro
As lideranças do PT acreditam que, ao fim da federação, o partido terá mais liberdade para acordos com legendas de centro, como o MDB e o PSD, facilitando alianças estratégicas nas próximas eleições. A aliança com PCdoB e PV, obrigatória até 2026, estaria sendo revista devido ao desempenho além do esperado nas últimas eleições legislativas.
Após eleger apenas um prefeito de capital, Evandro Leitão (Fortaleza), e perder em nove das treze cidades onde disputou o segundo turno, o PT iniciou um debate interno sobre reformulações. A análise interna sugere que, sem uma federação, o partido poderá adotar estratégias mais flexíveis e adaptadas ao cenário eleitoral local, fortalecendo sua presença em futuras disputas.
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