PT traça estratégia para 'peneirar' candidaturas próprias nas capitais

Até o fim do ano passado, o PT projetava uma lista de candidaturas mais enxuta, porém competitiva

Presidente Lula à frente de painel do PT | Reprodução
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A cúpula do PT está se preparando para reduzir a lista de pré-candidatos do partido às prefeituras nas grandes cidades, inclusive nas capitais. Segundo o coordenador do Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE) do partido, senador Humberto Costa (PE), atualmente são 15 pré-candidatos nas capitais, número acima do imaginado inicialmente. A repartição dos recursos do fundo eleitoral será um desafio. “Vamos chamar alguns candidatos e dizer a eles para se segurarem com o que têm”, afirmou.

Senador Humberto Costa - Foto: Reprodução

 lista de candidaturas mais enxuta

Até o fim do ano passado, o PT projetava uma lista de candidaturas mais enxuta, porém competitiva. “Em 2016 e 2020 o partido apresentou muitos candidatos para fazer a defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Agora a ideia é entrar para tentar vencer”, destacou Costa. O valor do fundo eleitoral ainda não foi definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas estima-se que o PT terá uma cota em torno de R$ 600 milhões para distribuir este ano.

infidelidades no processo eleitoral

O partido deve definir em reunião da Executiva Nacional uma fórmula para o rateio dos recursos, garantindo adicional para a campanha de vereadores em que não terá a cabeça de chapa, como em São Paulo, onde o PT apoiará Guilherme Boulos (Psol), tendo Marta Suplicy (PT) como vice. Essa estratégia visa coibir infidelidades no processo eleitoral. A sigla tem em São Paulo nove vereadores, contra cinco do Psol, e há receio de perder a hegemonia para o parceiro de esquerda no Legislativo local.

Homem confirmando voto em urna eletrônica - Foto: Reprodução

possibilidade de aliança

O PT ainda busca definir vices no Rio de Janeiro e no Recife, onde apoia as reeleições de Eduardo Paes (PSD) e João Campos (PSB), respectivamente. Além do apoio na campanha, o PT oferece a possibilidade de aliança para futuras eleições a governador em 2026. “Eles sabem que não há como construir um projeto eleitoral sem passar pelo PT”, afirmou Costa. Caso Paes e Campos disputem o governo estadual em 2026, o PT poderia herdar duas prefeituras de capitais estratégicas.

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