De coadjuvante defensor das causas ambientais à partido disputado pelos protagonistas da sucessão estadual, o PV está sendo cotado agora para ser vice do PSDB e do PTB no pleito de outubro. O interesse das legendas está concentrado na vereadora da capital, Teresa Britto (PV), que preside o diretório estadual dos ?verdes?. ?Existe uma janela aberta para essas alianças?, admitiu ontem a vereadora.
Teresa Britto, no entanto, destacou algumas condições para que o PV aceite a composição com outras legendas: a liberação para o palanque da candidata a presidente, a senadora Marina Silva (PV), a participação na elaboração do plano de Governo, e a presença na chapa majoritária, como vice. ?Não temos como justificar o abandono da candidatura própria sem essas condições?, pontua.
O maior entrave para aceitar a composição de chapa com as outras siglas já foi superado. A direção nacional do partido, que apontava para uma candidatura própria no Estado com o objetivo de fortalecer a candidatura de Marina Silva, já liberou o Piauí para uma decisão que se adeque aos interesses locais. ?O PV é muito democrático?, justificou Teresa.
Ela conta que foi procurada pelo senador João Vicente Claudino, pré-candidato do PT ao Governo estadual e também pelo presidente regional do PSDB, o deputado estadual Luciano Nunes Filho. ?Não houve convite oficial, mas fomos chamados para conversar?, destacou a parlamentar, que também foi convidada pelo PTN e o PSDC para encabeçar a chapa formada pelas pequenas siglas.