Após Joe Biden desistir de concorrer à reeleição, a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, está entre os nomes favoritos para assumir a candidatura democrata na corrida presidencial. O próprio Biden anunciou apoio a Kamala após a renúncia, destacando a importância dela para a continuidade das políticas de seu governo.
anúncio da desistência
Biden anunciou a desistência neste domingo (21) após ser pressionado por dias. A crise começou no fim de junho, quando o desempenho do democrata em um debate contra Donald Trump levantou dúvidas sobre a capacidade cognitiva dele. De acordo com o instituto de pesquisa Morning Consult, 30% dos democratas apoiam o nome de Kamala caso Biden seja substituído. O governador da Califórnia, Gavin Newsom, aparece em seguida, com 20%.
quem é Kamala Harris?
Kamala Harris, de 59 anos, é a primeira mulher a se tornar vice-presidente dos EUA. Formada em Direito e Ciências Políticas, ela foi procuradora da cidade de São Francisco e, depois, do estado da Califórnia. Kamala também foi senadora pelo estado entre 2017 e 2020. Ela chegou a se apresentar como pré-candidata à Casa Branca para as eleições de 2020 e liderou algumas pesquisas dentro do Partido Democrata. No entanto, perdeu apoio e desistiu da corrida por falta de recursos financeiros.
integrada à chapa para atrair minorias
Filha de mãe indiana e pai jamaicano, ela foi escolhida para integrar a chapa democrata para atrair minorias, sendo ela mulher, negra e filha de imigrantes. A opção por Harris foi fundamental para a eleição de Biden, já que funcionou como um chamariz para convencer eleitores negros a votar no pleito de 2020. No entanto, a popularidade dela é relativamente baixa, com nível de aprovação muito próximo de Biden.
baixa popularidade
Ainda que com baixa popularidade, Kamala conseguiu dobrar alguns de seus críticos. Em 2022, ela se colocou como a voz da Casa Branca em defesa ao direito ao aborto. No ano passado, durante a Conferência de Segurança de Munique, foi Kamala quem subiu o tom contra a Rússia na guerra da Ucrânia. Em maio deste ano, a vice-presidente fez as declarações mais incisivas da liderança dos EUA ao criticar o governo de Israel.
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