O União Brasil teme perder o controle dos ministérios da Comunicação e do Turismo na reforma ministerial prevista para fevereiro de 2025. A sigla enfrenta um racha interno, com incertezas sobre o número de votos que entregará ao governo no próximo ano. A troca na liderança do partido na Câmara e a candidatura de Caiado à Presidência em 2026 intensificam as divergências.
disputa pela liderança do partido na Câmara
Os deputados Fernando Marangoni (SP), Mendonça Filho (PE) e Pedro Lucas (MA) disputam a liderança do partido na Câmara. Marangoni é visto como o mais alinhado ao governo, enquanto Mendonça defende uma postura mais rígida. Pedro Lucas surge como alternativa intermediária, com apoio do presidente do partido, Antônio Rueda. O atual líder, Elmar Nascimento (BA), foi pressionado a sair após insatisfações na bancada.
reforma ministerial
Petistas indicam que a reforma ministerial de 2025 será baseada na adesão de partidos à candidatura de Lula em 2026. Siglas com potencial de apoio, como o Republicanos, podem ser beneficiadas com mais espaço no governo. No União Brasil, a manutenção dos ministérios depende da postura da nova liderança e do apoio ao governo em votações estratégicas.
Atualmente, o União Brasil controla três pastas no governo: Comunicação, Turismo e Desenvolvimento Regional. Este último é considerado "intocável", pois o ministro Waldez Góes é ligado ao senador Davi Alcolumbre (AP), cotado para presidir o Senado. A possível perda dos outros ministérios preocupa o partido, que trabalha para fortalecer a candidatura de Caiado como uma alternativa de direita à Presidência em 2026.
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